Friday, May 30, 2014

QUE......

QUE O MOMENTO SE ENCHA DE COR!
QUE EM TODOS OS ABRAÇOS HAJA O CHEIRO!
QUE EM TODOS OS MEDOS RENASÇA A ESPERANÇA!
QUE A FRAGILIDADE NUNCA DEIXE MURCHAR A BELEZA!
QUE O EGOISMO DO NOSSO EU SEJA ESQUECIDO!
QUE A VAIDADE NUNCA SUPLANTE O ENCONTRO!
QUE A VERDADE SE LIBERTE DO SILÊNCIO E QUE COM ELA VENHA A PAZ!
QUE AS LAGRIMAS SEJAM SUBSTITUIDAS PELA ALEGRIA!
QUE A VIDA SEJA ENCARADA COMO UMA BREVE PASSAGEM E QUE POR ISSO TUDO SEJA VIVIDO!
QUE A DOR SEJA ESQUECIDA PARA QUE HAJA ESPAÇO PARA A CURA!
QUE A MÃO DE QUEM CONNOSCO CAMINHA NUNCA SEJA TROCADA!
QUE OS CAMINHOS DO AMOR NOS ENSINEM SEMPRE O SENTIDO!
QUE AS PÉTALAS DAS FLORES NOS ACLAMEM SEMPRE PORQUE MERECEMOS!
QUE NOS ANDORES DE SANTOS E SANTAS SE POSSA ACRESCENTAR SEMPRE A NOSSA CONTRIBUIÇÃO PARA QUE NÓS E O MUNDO SORRIAM COM FLORES!


BOM DIA DE SATURNO

PAZ

NAMASTE


Thursday, May 29, 2014

I CAN'T GET NO.......

BOM DIA DE VENUS

PAZ

NAMASTE

ESTRELAS......

ESTRELAS ESCRITAS EM LIVROS SEM COR! CAIEM DO CÉU NAS AGUAS AZUIS PROFUNDAS! EM AREIAS MOVEDIÇAS  O TOQUE HUMANO DÁ-LHES O PIGMENTO!
CONFORME O CALOR DE CADA CORPO TORNAM-SE AZUIS OU LARANJA INTENSO! SÃO ASPERAS PORQUE O BRILHO PERDIDO NA ÁGUA TEM OUTRO SENTIDO!
CONTAM HISTÓRIAS DA VELHA ATLANTIDA E EM RESTOS DE ARQUITECTURAS JÁ FRAGILIZADAS PELAS MARÉS DECORAM DE ONDE EM ONDE OS CAMINHOS QUE ANTES OS PÉS DESCALÇOS PERCORRIAM! NAS SUAS MOLÉCULAS TRANSPORTAM AINDA OS GRITOS E OS SONHOS QUE OS CORPOS ANTES DO FINAL CONTINHAM! NAS  CAVERNAS DAS ROCHAS QUE SÃO O PORTO SEGURO DANÇAM COM AS SUAS PONTAS LEMBRANDO SORRISOS! OS CORPOS QUE ALI FICARAM PRESOS PARA O FUTURO PEDEM-LHES NO PRESENTE QUE CONTEM A SUA HISTÓRIA A TODA A GENTE! PARA QUE O FUTURO EXISTA PRENDEM-SE A CAUDAS DE SEREIAS QUE AS LEVAM A TONA E AS DEIXAM NA AREIA PARA QUE GANHEM DE NOVO O BRILHO NA MÃO DE QUEM TEM O PODER DE TORNAR REALIDADE O SONHO À SÉCULOS AFUNDADO! E EM CADA UMA ESTÁ SEMPRE PRESENTE O ESPELHO DO CÉU NO MAR PARA QUE O UNIVERSO TENHA SEMPRE A HARMONIA DO BRILHO E A COR DA NOITE E DO DIA!


BOM DIA DE VENUS

PAZ

NAMASTE

Sunday, May 25, 2014

SOMEDAY.....SOMEWHERE......


BEAUTY!


BOM DIA DA LUA

PAZ

NAMASTE

Thursday, May 22, 2014

ABRAÇO.....





BOM DIA DE VENUS

PAZ

NAMASTE

DIA DO ABRAÇO.....

DIA DO ABRAÇO!

ABRAÇO MUITO!



BOM DIA DE VENUS

PAZ

NAMASTE



Wednesday, May 21, 2014

Adriana A Bater, A Bater, A Bater




A BATER A BATER.....


BOM DIA DE JUPITER

PAZ

NAMASTE

A ARTE DA.....

A arte da lentidão
Talvez precisemos voltar a essa arte tão humana que é a lentidão. Os nossos estilos de vida parecem irremediavelmente contaminados por uma pressão que não dominamos; não há tempo a perder; queremos alcançar as metas o mais rapidamente que formos capazes; os processos desgastam-nos, as perguntas atrasam-nos, os sentimentos são um puro desperdício: dizem-nos que temos de valorizar resultados, apenas resultados.
À conta disso, os ritmos de atividade tornam-se impiedosamente inaturais. Cada projeto que nos propõem é sempre mais absorvente e tem a ambição de sobrepor-se a tudo. Os horários avançam impondo um recuo da esfera privada. E mesmo estando aí é necessário permanecer contactável e disponível a qualquer momento. Passamos a viver num open space sem paredes nem margens, sem dias diferentes dos outros, sem rituais reconfiguradores, num contínuo obsidiante, controlado ao minuto. Damos por nós ofegantes, fazendo por fazer, atropelados por agendas e jornadas sucessivas em que nos fazem sentir que já amanhecemos atrasados.
Deveríamos, contudo, refletir sobre o que perdemos, sobre o que vai ficando para trás, submerso ou em surdina, sobre o que deixamos de saber quando permitimos que a aceleração nos condicione deste modo. Com razão, num magnífico texto intitulado “A lentidão”, Milan Kundera escreve: «Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo.» E explica, em seguida, que o grau de lentidão é diretamente proporcional à intensidade da memória, enquanto o grau de velocidade é diretamente proporcional à do esquecimento. Quer dizer: até a impressão de domínio das várias frentes, até esta empolgante sensação de omnipotência que a pressa nos dá é fictícia. A pressa condena-nos ao esquecimento.
Passamos pelas coisas sem as habitar, falamos com os outros sem os ouvir, juntamos informação que nunca chegamos a aprofundar. Tudo transita num galope ruidoso, veemente e efémero. Na verdade, a velocidade com que vivemos impede-nos de viver. Uma alternativa será resgatar a nossa relação com o tempo. Por tentativas, por pequenos passos. Ora isso não acontece sem um abrandamento interno. Precisamente porque a pressão de decidir é enorme, necessitamos de uma lentidão que nos proteja das precipitações mecânicas, dos gestos cegamente compulsivos, das palavras repetidas e banais. Precisamente porque nos temos de desdobrar e multiplicar, necessitamos de reaprender o aqui e o agora da presença, de reaprender o inteiro, o intacto, o concentrado, o atento e o uno.
Lembro-me de uma história engraçada que ouvi contar à pintora Lourdes de Castro. Quando em certos dias o telefone tocava repetidamente, e os prazos apertavam e tudo, de repente, pedia uma velocidade maior do que aquela que é sensato dar, ela e o Manuel Zimbro, seu marido, começavam a andar teatralmente em câmara lenta pelo espaço da casa. E divergindo dessa forma com a aceleração, riam-se, ganhavam tempo e distanciamento crítico, buscavam outros modos, voltavam a sentir-se próximos, refaziam-se.
Mesmo se a lentidão perdeu o estatuto nas nossas sociedades modernas e ocidentais, ela continua a ser um antídoto contra a rasura normalizadora. A lentidão ensaia uma fuga ao quadriculado; ousa transcender o meramente funcional e utilitário; escolhe mais vezes conviver com a vida silenciosa; anota os pequenos tráficos de sentido, as trocas de sabor e as suas fascinantes minúcias, o manuseamento diversificado e tão íntimo que pode ter luz.
José Tolentino de Mendonça
In Expresso, 25.5.2013

BOM DIA DE JUPITER

PAZ

NAMASTE

Tuesday, May 20, 2014

DEIXA-ME.....

DEIXA-ME NO SILÊNCIO E SENTIR O QUE ESCORRE DE DENTRO DE MIM!
DEIXA-ME LEVAR-TE  E SENTE TODA A VIBRAÇÃO QUE ESTREMECE O MEU CORPO QUANDO TOCO EM TI!
DEIXA-ME PERCORRER COM O PESO DAS BORBOLETAS AS ASAS QUE TE DESENHO PARA PODERES VOAR ATÉ MIM!
DEIXA-ME FECHAR OS OLHOS PARA QUE A IMAGEM NUNCA PERCA OS CONTORNOS!
DEIXA-ME MASTIGAR O TEMPO PARA QUE AO ESCORRER POR MIM O DISSOLVA EM PEQUENAS PARTÍCULAS E ASSIM A CONTAGEM DESAPAREÇA E TENHA FIM!
DEIXA-ME DAR-TE EM TAÇAS DE NECTARES TODAS AS MEMÓRIAS QUE ME LEVARAM A DESEJAR-TE ASSIM!
DEIXA-ME ROLAR EM AREIAS E LEVAR-TE ESTRELAS DO MAR EMBRULHADAS EM GRITOS DE SEREIAS!
DEIXA-ME PERCORRER AS VEREDAS E ENCONTRAR ÀGUAS PERDIDAS E NELAS ENVIAR-TE FOLHAS ESCRITAS!
DEIXA-ME PROCURAR AS SOMBRAS E LEVAR-LHES O BRILHO DO SOL!
DEIXA-ME ESCREVER EM PÁGINAS BRANCAS TODOS OS SONS QUE NUNCA FORAM OUVIDOS E QUE SE REPRODUZEM EM MIM A CADA SORRISO TEU!
DEIXA-ME SONHAR QUE AS ESTRELAS ILUMINAM TODO O PERCURSO QUE É MEU E TEU!

BOM DIA DE MERCURIO

PAZ

NAMASTE

KEITH JARRETT - Köln, January 24, 1975 Part I




BOM DIA DE MERCURIO

PAZ

NAMASTE