PELAS VIDRAÇAS ENTRA A LUZ E PEQUENAS RÉSTIAS DE SOL. HA A SOMBRA QUE DESENHA UM POUCO A MEDO OS DEGRAUS. OS PASSOS NÃO DADOS PEDEM AO VAZIO QUE O ECO OS IMITE. EM CADA ESPAÇO O SILÊNCIO REPETE-SE ATÉ À EXAUSTÃO E DE TANTO CANSAÇO INVENTA OLHARES QUE ALI NÃO ESTÃO. EM FORMAS RIGIDAS DE FERRO QUANDO O SOL AS AQUECE MOLDAM-SE CURVAS E NO FIM DE CADA UMA ESTA O PATAMAR QUE NOS FAZ PARAR. PRESOS POR PASSOS PERDIDOS DEIXAMOS OS BRAÇOS CAÍDOS E NO MOMENTO QUEREMOS É GRITAR PARA QUEBRAR AQUILO QUE NOS FEZ ESTACAR. PASSAMOS A MÃO PELA CONSCIÊNCIA E EM SEGUNDOS PERCEBEMOS QUE A VIDA É PARA SER VIVIDA E QUE POR ISSO NÃO SE ESTACIONA EM QUALQUER LUGAR. ASSIM OS DEGRAUS VAZIOS RECUPERAM A SUA FUNÇÃO E LIGAM-NOS AO PRÓXIMO ESPAÇO. CADA VEZ MAIS ALTOS OLHAMOS PARA TRÁS E VIMOS QUE A DISTÂNCIA PERCORRIDA MESMO COM ESFORÇO VALEU A PENA PORQUE CADA DEGRAU É A FORTIFICAÇÃO DO NOSSO INTERIOR E ISSO É BEM MAIS IMPORTANTE QUE TODAS AS DORES!
BOM DIA DE MARTE
PAZ
NAMASTE
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment